7 Phocus Cia de Teatro
O ano de 2016 já terminou e a gente olha para trás e, é claro, fazemos sempre aquele balanço do que foi o ano, como sempre tudo passou tão depressa e parece que a gente não cumpriu metade das coisas que prometemos, tanto para nós, quanto para o outro, ou mesmo para os outros. É evidente que o que aconteceu com o país nesse ano, mexeu e balançou a todos nós que fazemos arte, pois aquilo que já não é tão seguro (viver de arte), se tornou algo ainda mais inseguro. Mesmo assim há milhares de pessoas fazendo fruir arte nesse nosso país, mesmo com toda a dificuldade persistem e resistem, porque acreditam. Eu tenho a certeza que eu e os que acreditam junto comigo, fazem parte desses milhares e por isso seguimos em frente.
Ao olhar para toda essa produção, vimos que o ano foi de muita produção para o espaço que gerimos, tornando-o uma doação nossa para artistas que estão na Zona Oeste procurando um lugar para mostrar o seu trabalho e isso nos engrandeceu como produtores e fazedores de arte. Porém, vimos o quanto ficamos sem tempo para fazer a nossa própria produção, visto que tiveram 14 grupos apresentando seus trabalhos no Centro de Artes e nós nos apresentamos apenas uma vez. Aprendemos muito com erros e acertos, com momentos bons e outros não tão bons assim. Mas que foram e são necessários que passemos, para fortalecer mais a ideia de que não podemos desistir.
O ano de 2017 já está aí cheio de possibilidades e desafios, nos resta agora ter o olhar mais otimista de todos e fazer valer a nossa vontade de fazer o que amamos... Teatro.
Rodrigo Veras
Nenhum comentário:
Postar um comentário